RESENHA: O DIÁRIO DE ANNE FRANK

        O livro O diário de Anne Frank dos autores Otto H. Frank e Mirjam Pressler, é um livro que mostra todos os pensamentos de uma pessoa real, Anne Frank. Ela tinha 13 anos quando começou a escrever no diário, nesse tempo, o grande forte da Segunda Guerra Mundial- que era os judeus serem exterminados- não havia começado.  Então no começo vemos como era a vida da nossa personagem Anne, vemos as descrições feita por ela dos seus amigos e de como é a sua vida escolar. Com o passar da história, se vemos bem pertos do início da matança de judeus. Podemos ver, a família Frank planejando se esconder em um Anexo, cujo em baixo dele, é uma empresa, para não perder a irmã da Anne, a Margot-que foi chamada para ir a Aushwitz.
       Vemos, pelos olhos e sentimentos de Anne o que se passou em seguida. Vemos as condições precárias mas a valorização daquele lugar para aquela família. A seguir, vemos a ideia-que foi realizada- de dividir o Anexo com mais uma família e com um dentista. Você deve estar se perguntando: Se eles estavam escondidos, como eles conseguiam comida? Bem simples, eles tinham amigos que trabalhavam na empresa abaixo deles que providenciava comidas para os escondidos.
       É importante ressaltar, como ao longo do tempo no Anexo, Anne fica solitária, só tendo como amiga o seu diário. O livro, posso dizer, tem estrutura de um diário, com datas e sentimentos da autora, mas também tem estrutura de cartas, onde Anne escrevia para uma amiga criada por ela, a Kitty. As famílias conseguiam informações do mundo por um rádio e pelos amigos que ficam fora do Anexo-aqueles na qual ajudam, trazendo provisões para o Anexo.
     É lá para o meio do livro, que vemos um romance, entre Anne e  o filho dos Van Daan, mas ela descreve o romance entre eles, como um romance normal, vindo de uma amizade em que ambos encontraram os mesmos sentimentos um nos outros, ela não descreve como algo avassalador, algo forte. Preciso ressaltar aqui, as opiniões fortes da Anne, com o tempo, vemos como suas opiniões são bastante fortes e complexas para uma menina de 13 anos, passando por essa situação- a de ter que se esconder dos nazistas.
     Eu recomendo esse livro, embora não tenha sido o melhor livro que eu já li, em relação a esse gênero- o da Segunda Guerra Mundial. O livro é um pouco grosso, chega a ser o segundo livro que li sobre esse assunto, mas não chegou a ser um livro favoritado. De cinco estrelas eu daria por volta de 3,5 por causa do fator de que não me identifiquei muito com a personagem e por Anne ter focado em coisas fúteis-muitas vezes-, mas recomendo.