RESENHA: A BIBLIOTECÁRIA DE AUSHWITZ

      O livro A Bibliotecária de Aushwitz do autor Antonio G. Iturbe, fala da vida de Edita(ou Dita) Adlerova nos tempos da Segunda Guerra Mundial. A história começa em um dia normal da nossa personagem principal, a Dita. O primeiro capitulo, foi mais uma apresentação do universo em que Dita vive, mas já tem um toque grande de ação. Sim, ação!!! A Dita não é, digamos assim, uma aventureira, mas ela ás vezes, acaba por se arriscar. Nesse campo de extermínio que ela está a alguns anos, o maior campo que é Aushwitz, possuir livros é proibido e achar alguém com livros significa a morte dessa pessoa.                
    Edita junto com o chefe do seu bloco(Fredy Hirsch), são responsáveis, por fazer uma pequena biblioteca de apenas oito livros, serem lidos para as crianças do bloco 31, que é uma pequena casa com professores que dão aulas as crianças. Posso dizer que o bloco 31, foi uma forma de resistência que o judeu Fredy, conseguiu para que as crianças estudem. Claro, que os nazistas não sabem que as crianças estudam, eles pensam que o bloco 31, pelas palavras de Fredy, é um lugar para as crianças cantarem músicas em apoio aos nazistas e para não atrapalharem os pais, enquanto trabalham em construções.
       Quando comecei a ler, e estava lá para a página 100, pensei que talvez, a personagem principal ia morrer, porquê como vocês sabem, quando os nazistas estavam perdendo a batalha, Hitler intensificou mais, as mortes dos judeus, justificando esse ato, dizendo que se não ganharia dos outros países, ia pelo menos ganhar a sua guerra de raça. Mas não precisam se preocupar, vou contar um pequeno spoilerzinho, ela não morre. Mais do que isso, ela resiste até a Segunda Guerra Mundial acabar e ser livre!!! Vale destacar nessa resenha, que o livro tem como personagem principal a Edita, muitas vezes a história é contada por ela, mas tem partes que, a pessoa que narra é outra.
      Na capa, fala que é um romance baseado em uma história real, mas afirmo, que a história não apresenta muito romance não. O romance é ''quase'' escaço. Em uma parte, lá no meio do livro, eu pensei que tinha rolado alguma coisa, esperei o personagem voltar(ser citado novamente), mas depois daquela aparição, ele não voltou mais.
       MINHA OPINIÃO: O livro foi bem fiel ao tema/assunto que ele cita. O autor quis acentuar, como era as condições dos judeus, e podemos ver isso, em cada capitulo, ele cita nem que seja um pouco dessas condições. Na minha opinião não ficou repetitivo, pois ele cita misturando um pouco do passado e usando o presente da personagem. Uma coisa, que é preciso saber antes de ler o livro é: Se você pensa que não haverá muitas mortes, está enganado(a), há sim muitas mortes., algumas na minha opinião, um pouco inesperadas. Mas recomendo demais o livro, eu me surpreendi ao lê-lo e por isso o recomendo!!